segunda-feira, dezembro 23

Vanderlan faz investimentos em pesquisas para combate a doenças raras, na UFG

Parlamentar destinou mais de R$ 3 milhões em equipamentos de última geração, fundamental no tratamento de câncer e Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA

Atendendo a um pedido da Universidade Federal de Goiás (UFG), para impulsionar as pesquisas científicas e avançar no tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e do câncer, o Senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO) destinou mais de R$ 3 milhões em emendas parlamentares para a aquisição de equipamentos de última geração para a Universidade. Os recursos foram direcionados ao Laboratório de Patologia Molecular da Universidade Federal de Goiás (UFG), sob a coordenação do Prof. Dr. Rodrigo da Silva Santos.

O primeiro desses equipamentos, um PCR em Tempo Real no valor de R$ 385 mil já foi entregue à universidade e será inaugurado nesta sexta-feira, 08, às 8h, no Campus Samambaia. A entrega contará com a presença do senador Vanderlan Cardoso, bem como de toda a comunidade acadêmica.

O senador Vanderlan destaca que o aparelho de PCR em Tempo Real representa um avanço nas pesquisas de genética molecular da Universidade. “Este aparelho possibilitará análises mais aprofundadas de mutações genéticas em pacientes com doenças crônicas, neurodegenerativas e câncer, incluindo a ELA”, explica o senador. Além disso, identificará biomarcadores genéticos para otimizar estratégias de medicina de precisão.

Além do PCR, Vanderlan vai assinar ofício destinando recursos para a aquisição de um Sequenciador de DNA de Nova Geração (NGS) no valor de R$ 2,8 milhões. O NGS representa um avanço significativo na análise genética, possibilitando uma investigação detalhada do DNA do paciente para localizar mutações genéticas. Isso acelera o processo de diagnóstico, especialmente em doenças raras, como a própria ELA.

O Prof. Dr. Rodrigo da Silva Santos, geneticista e coordenador do Laboratório de Patologia Molecular da UFG, ressaltou a importância desses equipamentos, não apenas para a comunidade acadêmica, mas também para o Brasil e o mundo. A ELA não tem cura, e os avanços provenientes desses investimentos têm o potencial de beneficiar pacientes globalmente.

“O trabalho do senador Vanderlan nos permitiu aumentar muito nosso Parque Tecnológico, nos ajudando a avançar significativamente na compreensão do padrão genômico dessa doença. Com isso vamos contribuir com a medicina de precisão, e terapêutica, mais personalizada. Também poderemos contribuir com a construção de mais políticas públicas para doenças raras no Brasil. E o principal, colaborar para a melhora na qualidade de vida do paciente com ELA”, disse o professor Rodrigo.

No Estado de Goiás, estima-se que cerca de 250 pacientes enfrentem essa condição, enquanto no Brasil a estimativa é de 14 mil pacientes, com uma tendência de aumento. Dada a natureza rara e grave da doença, a qual não apresenta perspectiva de cura, o número de casos em Goiás é significativamente superior à média.

A ELA, conhecida por afetar o sistema nervoso de maneira degenerativa e progressiva, resulta em paralisia motora irreversível. O físico britânico Stephen Hawking, um dos portadores mais conhecidos mundialmente da ELA, faleceu em 2018.

“Nosso comprometimento com a pesquisa médica de ponta demonstra o compromisso que temos com a saúde em nosso estado e, em nosso País. Além da ELA, esses equipamentos também serão importantes para o diagnóstico dos mais diversos tipos de câncer, por exemplo. Esperamos que o PCR e o sequenciador NGS irá marcar um passo significativo na busca por tratamentos inovadores e na luta contra doenças tão devastadoras como a ELA”, disse 

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