MP dos Impostos Cai, Mas Erika, Reginaldo e Rollemberg Votam Contra o Contribuinte

Na noite de terça-feira (8), a Câmara dos Deputados viveu um daqueles momentos que revelam quem realmente está do lado do contribuinte — e quem prefere defender mais impostos. A Medida Provisória 1.303/2025, que aumentava tributos sobre aplicações financeiras e elevava a CSLL de bancos e instituições financeiras, foi retirada de pauta por 251 votos a 193. A decisão sepultou de vez a MP, que perdeu validade no mesmo dia.

Em termos práticos: o governo queria compensar o recuo no IOF com uma nova carga tributária — mais peso para quem produz, trabalha e consome.

Mas o que realmente chamou atenção foi a divisão entre os deputados do Distrito Federal. Três parlamentares da bancada votaram para manter a MP viva, ou seja, a favor de mais impostos:

  • Erika Kokay (PT)
  • Reginaldo Veras (PV)
  • Rodrigo Rollemberg (PSB)

Do outro lado, defendendo o fim da medida e votando pela retirada de pauta, estiveram:

  • Alberto Fraga (PL)
  • Bia Kicis (PL)
  • Fred Linhares (Republicanos)
  • Júlio César Ribeiro (Republicanos)

O deputado Rafael Prudente (MDB) não votou.


⚖️ Mais impostos, menos empregos

Em um DF movido por serviços, comércio e pequenos empreendedores, cada ponto de aumento no custo financeiro aperta o caixa de MEIs, micro e pequenas empresas. O crédito encarece, o lucro some e os empregos vão junto.
Ainda assim, três representantes da capital federal optaram por sustentar a medida.

O recado do Plenário foi claro: o país não aguenta mais aumento de imposto. O recado dos três parlamentares também: a conta pode continuar sendo paga pelo contribuinte.


🗳️ 2026 está logo ali

A votação foi mais do que um embate técnico sobre arrecadação. Foi um teste de coerência política. Em tempos de inflação controlada, juros altos e famílias endividadas, dizer “sim” a mais impostos é desafiar o eleitor em pleno ano pré-eleitoral.

Como bem lembrou o jornalista Hamilton Silva, autor da análise original, “memória de eleitor não se parcela.”

E talvez, na urna de 2026, o contribuinte do Distrito Federal lembre muito bem quem votou para aliviar o bolso — e quem votou para apertá-lo ainda mais.

Jornalista: Aparecida Chaves

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