ilustração pessoas de máscara

avanço do número de infecções por Covid-19 causadas pela variante Ômicron demonstra a necessidade de medidas de proteção mais eficazes, assim como o uso de máscaras melhores. Para evitar a contaminação pelo coronavírus, a indicação é utilizar os equipamentos com maior nível de filtragem. Por isso, modelos de pano devem ser vistos como a última opção durante a pandemia.

Vitor Mori, pesquisador na Universidade de Vermont e membro do Observatório Brasileiro de Covid-19, comenta que a escolha da máscara ideal depende dos riscos que você está exposto. Nesse sentido, ele recomenda escolher equipamentos com a maior eficiência possível e que consigam se adaptar bem ao formato do seu rosto, evitando espaços de saída do ar. Por isso, máscaras de acrílico não são boas opções.

Outro ponto importante é o nível de filtragem do ar que uma proteção pode proporcionar. O pesquisador indica evitar máscaras de pano porque são feitas com um material que protege menos e permite a passagem de partículas.

Na imagem colorida, uma mulher olha pela janela. Ela está em pé e usa mascara

A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

Na imagem colorida, um homem está posicionado à esquerda. Ele espirra

Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Na imagem colorida, um homem está deitado em uma cama com as mãos na cabeça

Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadasUwe Krejci/

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemploPixabay

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado a HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humanoAndriy Onufriyenko/

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou DeltaAndriy Onufriyenko/

Na imagem colorida, uma mulher olha pela janela. Ela está em pé e usa mascara

Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

Na imagem colorida, o prédio da Organização Mundial da Saúde está em foco principal

De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

Na imagem colorida, uma pessoa está deitada em uma maca de hospital e outra pessoa de azul está com as mãos no braço dela. Todos usam mascaras

Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

Na imagem colorida, uma pessoa de azul coloca um cotonete na boca de um idoso sentado

No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

Na imagem colorida, uma pessoa está sentada enquanto alguem aplica injeção em seu braço

Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadasAndriy Onufriyenko/

Na imagem colorida, uma mulher olha pela janela. Ela está em pé e usa mascara

A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

Apesar disso, as máscaras de pano ainda podem ser úteis em último caso. O especialista considera que esse tipo de equipamento ainda pode ser usado em ambientes ao ar livre e com poucas pessoas por perto.

“Para um local mais perigoso, como um transporte público, com tudo fechado e cheio de gente, a máscara de pano não é a melhor opção atualmente. Ainda mais quando temos uma variante tão transmissível quanto a Ômicron”, afirma Mori.

O membro do Observatório Brasileiro de Covid-19 explica que os mecanismos de transmissão do coronavírus não mudaram com a Ômicron. “As máscaras melhores continuam protegendo igualmente com relação a todas as variantes. A questão é que, com maior transmissão, você tem uma maior chance de acabar se expondo a alguém que está infectado”, declara.

De acordo com o pesquisador, a melhor opção nesse momento são as máscaras do tipo PFF2/N95 que passam por uma certificação que comprova a eficácia em proteger contra o vírus.

Outra boa alternativa é a KN95, equivalente chinês da PFF2. O problema, segundo o pesquisador, é que estão sendo falsificadas e não se pode comprovar a sua validade em todos os casos.

Máscara e vacinação

“As vacinas são muito boas para evitar casos graves, hospitalizações e até óbitos. Mas elas têm uma eficácia um pouco menor para prevenir a infecção sintomática em si”, explica Mori.

O cientista diz que a variante Ômicron diminuiu consideravelmente o nível de proteção contra as infecções. “Nesse momento de maior circulação do vírus, seria importante continuar com o uso da máscara. Especialmente em ambientes internos, onde elas se tornam fundamentais, dando preferência para sempre para a PFF2”, declara o pesquisador.

Duas máscaras

Para Mori, usar duas máscaras é uma boa recomendação caso as alternativas melhores, como a PFF2 e KN95, não sejam acessíveis. “Lembrando sempre que quando a gente fala em utilizar duas máscaras é uma cirúrgica por baixo, que filtra bem, e uma de pano bem ajustada por cima para cobrir os vazamentos da versão cirúrgica. Não é exatamente qualquer duas máscaras que vão funcionar tão bem”, ressalta.

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