A chegada à Câmara Legislativa de proposta, encaminhada pelo GDF, para aumentar o valor do auxílio alimentação para os policiais civis, entre outras medidas, levou os deputados distritais a se mobilizarem a favor das demais categorias de servidores públicos, sejam civis ou militares. Vários parlamentares trataram do tema durante a sessão ordinária realizada na tarde desta quarta-feira (9).
Na opinião de Roosevelt Vilela (PSB), que é oriundo do Corpo de Bombeiros do DF, as concessões aos policiais são justas. Porém, segundo ele, o governador precisa cumprir o que prometeu a respeito da isonomia entre as forças de segurança do DF, que inclui ainda a Polícia Militar. Ele discorreu sobre a necessidade de estabelecer várias medidas, entre elas, a reposição salarial, para os servidores da segurança pública. “Seriam necessários 37% somente para corrigir as perdas inflacionárias”, calculou.
O deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) afirmou que é “preciso ampliar o debate sobre a situação de todos os servidores, da educação, saúde, assistência social, bem como da administração direta, que estão há 10 anos sem aumento”. Ele lembrou que o vale alimentação, que o projeto de lei nº 2.515/2022 pretende majorar para uma única categoria”, no caso dos professores, é de R$ 320,00.
Por seu turno, o deputado Agaciel Maia (PL) reivindicou a extensão do auxílio alimentação também para os servidores terceirizados. No que foi seguido por Eduardo Pedrosa (DEM) e Arlete Sampaio (PT). Enquanto o deputado Guarda Janio (Pros), referindo-se ao discurso proferido por Roosevelt Vilela, apoiou a isenção do imposto de renda sobre a gratificação a título de serviço voluntário na área de segurança.
O deputado Reginaldo Sardinha (Avante) discordou da postura dos colegas. Na opinião dele, a tribuna não deve ser usada “para falar que determinada categoria está ganhando benefícios”. O parlamentar defendeu que é necessário aceitar a decisão do governo e fazer gestões a respeito dos demais servidores.
Marco Túlio Alencar – Agência CLDF