
O clima político no Distrito Federal ferveu de vez. Entre farpas, acusações e egos inflados, uma coisa ficou clara: tem gente querendo voltar ao poder pela porta dos fundos. E enquanto alguns insistem em reviver o passado, outros preferem continuar escrevendo o futuro — com trabalho, obras e resultados que o povo pode ver.
O ex-governador José Roberto Arruda resolveu sair das sombras atacando o governador Ibaneis Rocha (MDB), chamando-o de integrante da “República de bacharéis” e acusando-o de querer “ganhar no tapetão”.
Mas a resposta de Ibaneis veio sem meias palavras: “República de ladrões” não é o lugar onde o DF quer voltar a viver.
Arruda tenta, a todo custo, ressuscitar uma imagem política já enterrada pelas condenações da Operação Caixa de Pandora — cinco no total. A recente mudança na Lei da Ficha Limpa reacendeu suas esperanças, mas não apaga o histórico de escândalos que manchou o nome da capital federal por anos.
Enquanto isso, Ibaneis segue firme, governando, articulando e entregando. Quem acompanha o DF sabe: obras, escolas e melhorias não se constroem com discurso, mas com ação — e é isso que o atual governo tem feito.
O eleitor brasiliense amadureceu. Já não se deixa enganar por promessas recicladas nem por tentativas de golpe político travestidas de recomeço.
O DF precisa seguir em frente, e não revisitar fantasmas do passado.
Que o calor político continue — mas que a chama da responsabilidade pública fale mais alto do que o fogo da vaidade.
Jornalista: Aparecida Frausino


















