Câncer de cabeça e pescoço: saiba quais são os primeiros sinais

Foto colorida de médica examinando pescoço de paciente

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), os cânceres de cabeça e pescoço acometem 40 mil pessoas no Brasil por ano. O diagnóstico em estágio inicial aumenta as chances de sucesso do tratamento.

Câncer de cabeça e pescoço é uma nomenclatura genérica para tumores que se originam na boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais.

A prevenção, por meio de alguns hábitos, é incentivada pelos médicos para evitar esse tipo câncer.

“Sem dúvida, o tabagismo e o consumo de álcool ainda são considerados fatores de risco clássicos para o câncer de cabeça e pescoço”, afirma Humberto Carneiro, médico patologista especialista em câncer de cabeça e pescoço e integrante da Sociedade Brasileira de Patologia.

Pessoa, que aparenta ser um dentista, consultando a boca de um paciente deitado em maca hospitalar - Metropoles

O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapia.

Pessoa sendo examinada com suspeita de câncer de pele - Metrópoles

Sinais e diagnóstico

O indivíduo pode notar alguns sinais que levam ao diagnóstico de cânceres de cabeça e pescoço.

  • Lesões ou úlceras na boca que não cicatrizam;
  • Dor de garganta progressiva;
  • Diminuição da mobilidade da língua;
  • Rouquidão progressiva;
  • Dificuldade para engolir;
  • Dor de cabeça progressiva;
  • Sangramento nasal progressivo e recorrente;
  • Nódulos no pescoço endurecidos e palpáveis.

Os exames de diagnóstico variam de acordo com a localização do tumor. Mas, em todos os casos, uma biópsia é importante para confirmar se ele é benigno ou maligno. A partir do resultado, é iniciado o tratamento.

O médico cirurgião Rafael Nunes Goulart, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, destaca a importância do diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo é o diagnóstico, menor é a lesão e a agressividade do tratamento. O ideal também é combater os fatores de risco”, acrescenta.

Fatores de risco

Por serem vários tipos de tumor, a prevenção passa por diversos comportamentos, mas os fatores de risco podem ser resumidos nos seguintes hábitos:

  • Consumo de tabaco (cigarro, charuto etc.) e álcool;
  • Má higiene bucal;
  • Infecção viral pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente através de relações sexuais desprotegidas (inclusive sexo oral);
  • Consumo de bebidas quentes, principalmente as tradicionalmente servidas em temperaturas muito altas, como café e chimarrão, por exemplo;
  • Exposição excessiva ao sol sem proteção;
  • Exposição durante o trabalho à poeira de madeira, poeira de têxteis, pó de níquel, colas, agrotóxicos, amianto, sílica, benzeno e produtos radioativos;
  • Infecção pelo vírus de Epstein-Barr (EBV), que pode causar a mononucleose infecciosa, uma manifestação do vírus transmitida por contato com outras salivas.

Tratamento

O tratamento dos cânceres de cabeça e pescoço é feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. Além disso, uma combinação dessas técnicas também pode ser utilizada. Isso varia de acordo com o caso de cada paciente.

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