segunda-feira, julho 7

Perigo: Inmet emite alerta vermelho para baixa umidade no DF

Névoa seca em Brasília, com prédios da região central da cidade, como Congresso Nacional e ministérios, ao fundo e Lago Paranoá em primeiro plano; árvores e grama seca aparecem à frente dos edifícios

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã desta quarta-feira (14/9), alerta vermelho de “grande perigo” devido à baixa umidade no Distrito Federal. Segundo o órgão, a umidade relativa do ar permanecerá abaixo de 12% até as 17h de hoje. Por isso, durante todo o período do dia haverá “grande risco de incêndios florestais e elevação de chance de desenvolvimento de doenças pulmonares, dores de cabeça, etc”.

De acordo com o Inmet, entre às 17h e 19h prevalecerá o alerta laranja, de “perigo”, quando a umidade relativa do ar variará entre 20% e 12%. Entre os horários, o risco de incêndios florestais aumentará, e os brasilienses notarão ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

Após às 19h a umidade relativa variará entre 30% a 20%, representando “perigo potencial”- alerta amarelo, até as 20h.

De acordo com a médica otorrinolaringologista Manuela Dowsley, a ingestão de água e a diminuição de práticas que desgastem a energia do corpo nos períodos mais quentes do dia podem ajudar a amenizar a sensação térmica e evitar problemas de saúde.

“Acredita-se que nessa época do ano um adulto precise ingerir ao menos 50 ml de água para cada quilo que tem. Ou seja, um adulto de 70 quilos deve beber cerca de 3,5 litros de água”, declarou a especialista.

“Já integrantes de grupo de risco, como criança e idosos, precisam ter a atenção redobrada, pois podem esquecer de beber água. A lavagem nasal também é de extrema importância para evitar alterações e sensação de seca no nariz, diminuir a chance de aparecimento de sangramento nasal e até mesmo para tentar prevenir doenças respiratórias”, completou a especialista.

Manuela ressaltou, ainda, a importância de utilizar protetor solar, hidratante e trocar o ar-condicionado pelo umidificador de ar. Isso porque, segundo a médica, o “ar-condicionado resseca o ar ambiente piorando uma situação que já está critica”.

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