
O Ministério Público do Trabalho da Paraíba (MPT-PB) e a Polícia Civil revelaram como funcionava a residência do influenciador digital Hytalo Santos, preso na última sexta-feira (15/8), acusado de exploração sexual de adolescentes e tráfico de pessoas.
Segundo as investigações, divulgadas pelo programa Fantástico, os pais dos adolescentes, considerados “protegidos” do influenciador, recebiam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil por mês como uma espécie de mesada. Em troca, autorizavam que os filhos morassem com Hytalo.
Jovens aliciados em outras cidades
De acordo com os procuradores, os adolescentes eram aliciados em diferentes municípios e levados para João Pessoa, onde eram submetidos a um regime de trabalho forçado. Após a prisão de Hytalo e de sua companheira, os jovens foram devolvidos às famílias.
Ausência de denúncias formais
Apesar das acusações, conselheiros tutelares afirmaram à reportagem que nunca receberam denúncias formais das famílias. A maioria dos parentes das vítimas vive em Cajazeiras, cidade natal do influenciador.
Provas consideradas suficientes
Para o Ministério Público do Trabalho, já existem provas suficientes de exploração de menores. O caso segue sob investigação, e a defesa de Hytalo Santos ingressou com pedido de habeas corpus, que ainda será analisado pela Justiça.
A prisão do influenciador teve forte repercussão no estado e reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade de adolescentes e a necessidade de políticas públicas mais eficazes de combate ao tráfico de pessoas.
Da redação do site com informações do site metrópoles.