A partir da próxima semana, novos assinantes da plataforma de streaming só poderão escolher entre os planos padrão com anúncios, premium sem anúncios e ultra HD
A Netflix anunciou nesta quarta-feira (18) que vai deixar de oferecer o “plano básico” para novos assinantes da plataforma no Brasil e em mais cinco países: Alemanha, Espanha, Japão, México e Austrália. O plano básico, que custa R$ 25,90 por mês, permite assistir aos vídeos em resolução 720p e em apenas um aparelho por vez.
A medida faz parte de uma estratégia da empresa para impulsionar as assinaturas dos demais pacotes da plataforma, como o “padrão com anúncios”, que custa R$ 18,90 por mês no Brasil. Esse plano oferece acesso a conteúdos exclusivos da Netflix, como séries originais e filmes premiados, além de permitir assistir aos vídeos em até dois aparelhos simultaneamente.
A Netflix já havia eliminado o plano básico para membros novos em outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, Itália e Canadá. Segundo o streaming, a medida ajudou a aumentar a receita da empresa e a fidelizar os clientes.
A decisão da Netflix também ocorre em um momento de aumento da concorrência no mercado de streaming, com a entrada de novos players, como Disney+, HBO Max e Paramount+. Além disso, a empresa enfrenta críticas de alguns usuários que se sentiram lesados pela cobrança de um adicional de R$ 12,90 por mês para quem compartilha suas senhas da plataforma com outras pessoas fora de sua residência.
Nesta quarta (18), a Netflix também anunciou o reajuste dos preços das assinaturas de alguns planos nos Estados Unidos, no Reino Unido e na França. A empresa justificou o aumento dizendo que precisa investir mais em conteúdo original e em tecnologia para melhorar a experiência dos usuários.
A prioridade imediata da Netflix, conforme a empresa, é construir uma “associação de anúncios para que a Netflix se torne uma compra essencial para anunciantes”. A empresa afirmou que os anúncios serão personalizados de acordo com o perfil e as preferências dos assinantes e que não irão interferir na qualidade dos vídeos.
Fonte: Alô Valparaíso