Senador goiano conseguiu incluir Cavalcante, no norte do estado, para receber a tecnologia.
Desde que assumiu seu mandato em 2019, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) vem defendendo pautas ligadas à Educação e Tecnologia, no Senado Federal. Entre diversas ações realizadas nessa área, Vanderlan vem trabalhando fortemente para levar conectividade às escolas goianas. O senador foi presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, adotando bandeiras em defesa do melhoramento tecnológico no País, sobretudo em áreas ligadas à Educação.
Nesta semana, o senador comemorou o anúncio da Anatel de que o município de Cavalcante, localizado na Região da Chapada dos Veadeiros e abrigo de Comunidades Kalungas, foi incluído no projeto piloto do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), que visa levar conectividade para escolas de educação básica da rede pública de ensino. Apenas 10 cidades em todo o País serão contempladas, e a escolha de Cavalcante foi uma reivindicação do senador Vanderlan, que atuou para incluir o município goiano entre os que irão receber a tecnologia em fase de teste. Todas as 24 escolas do município passarão a ter sinal de internet de alta qualidade para fins pedagógicos.
“Incluir Cavalcante nesse seleto grupo de municípios que receberão o 5G nas escolas é uma grande vitória para todos nós. Saber que os alunos de Cavalcante serão beneficiados com esse projeto, que está apenas no início, nos mostra que o trabalho que estamos fazendo vem dando resultado. O Brasil tem mais de 5,5 mil municípios e apenas 10 irão receber o projeto nesse momento, então foi uma grande vitória para Goiás termos incluído Cavalcante entre eles. Acredito que logo conseguiremos incluir outros municípios”, disse Vanderlan.
A conexão nas escolas, com qualidade e velocidade necessárias ao uso pedagógico é uma obrigação prevista no Edital do 5G, realizado em novembro do ano passado. O edital previa como contrapartida às empresas vencedoras dos lotes da faixa de 26 GHz a obrigação de levar internet de qualidade às escolas públicas de educação básica do país. As operadoras terão de investir, ao todo, R$ 3,1 bilhões.
Projeto-piloto
O projeto-piloto deve ser implementado em 10 cidades do País, , duas por região, totalizando 181 escolas. De acordo com o Gape, as escolas escolhidas têm diferente perfis, para simular os desafios que serão enfrentados quando for ampliado o número de instituições de ensino do programa.
Foram escolhidas para a fase de testes escolas sem internet, sem energia, com internet insuficiente, sem rede interna Wi-Fi, sem laboratório de computação e de localidades indígenas, quilombos e assentamentos.
Essas escolas serão equipadas com a tecnologia necessária para garantir acesso à internet de qualidade a professores e alunos. Se for o caso, diz o Gape, será instalado também laboratório de informática e rede de energia elétrica.