Paulo Octávio nega aliança com Arruda e reafirma apoio a Celina Leão e Ibaneis Rocha

Por Folha Evangélica

O ex-governador José Roberto Arruda voltou a protagonizar mais uma polêmica no cenário político do Distrito Federal. Em recente entrevista a um portal de notícias, Arruda afirmou que estaria “conversando” com o empresário Paulo Octávio para uma possível aliança política visando as eleições de 2026.

“A gente está conversando, vai chegar”, disse Arruda, ao ser questionado sobre um eventual apoio de Paulo Octávio à sua candidatura.

A declaração, no entanto, não durou muito sem ser desmentida. O próprio Paulo Octávio, presidente regional do PSD, tratou de colocar um ponto final no boato: em conversa com o jornalista José Seabra, do portal Notibras, o empresário foi categórico ao afirmar que não existe qualquer articulação com Arruda, e que o partido apoia integralmente a vice-governadora Celina Leão (PP) para o Governo do Distrito Federal, com Ibaneis Rocha (MDB) como nome natural ao Senado.

“Essa hipótese está fora de cogitação. O PSD caminha com Celina Leão e Ibaneis Rocha. Se Arruda quiser disputar uma vaga de deputado federal pelo PSD, tudo bem, mas governo, jamais”, afirmou PO.

A tentativa de Arruda de se colocar novamente no tabuleiro político vem sendo marcada por contradições, discursos revisionistas e um apelo insistente por alianças improváveis. O ex-governador, que acumula cinco condenações em segunda instância e multas que somam quase R$ 600 milhões, tenta aproveitar a mudança na Lei da Ficha Limpa para voltar à disputa em 2026.

Mesmo elogiando o PSD e afirmando acreditar em um “governo de centro-direita”, Arruda segue isolado politicamente, sem partido, sem base sólida e agora sem o apoio de quem ele disse estar “conversando”.

O velho modus operandi: fala primeiro, desmente depois

A fala de Paulo Octávio reforça o desgaste da imagem política de Arruda, que há décadas coleciona polêmicas, traições e versões desencontradas. De aliado que virou desafeto, PO parece ter aprendido com o passado e não pretende repetir a dobradinha que, em 2006, terminou em escândalo, prisão e afastamento do então governador.

Com a repercussão, a declaração de Arruda soou como mais uma tentativa desesperada de autopromoção — um roteiro que o eleitor brasiliense conhece bem.

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