quinta-feira, novembro 21

Aprenda como identificar os primeiros sinais de câncer de pele

O câncer de pele corresponde a cerca de 30% dos casos da doença no Brasil, e pode aparecer em qualquer parte do corpo. Identificar os primeiros sinais contribui para que o tratamento seja iniciado o quanto antes, o que aumenta as chances de cura.

Existem vários tipos de câncer de pele, que geralmente são classificados como não-melanomas e melanomas. Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. O câncer não-melanoma é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara.

O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. É importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre algum sinal suspeito.

Melanona

Os casos mais comuns de melanoma se manifestam como sinais na pele.

Dermatologistas recomendam usar a regra ABCDE para a identificação de sintomas desse tipo de câncer. O método é uma sigla para assimetria, borda, coloração, diâmetro e elevação:

  • Assimetria – melanomas geralmente apresentam duas metades bem diferentes e têm forma irregular;
  • Borda – apresentam uma borda áspera;
  • Coloração – melanomas geralmente apresentam duas ou mais cores;
  • Diâmetro – a maioria dos melanomas têm mais de 6 milímetros de diâmetro;
  • Elevação ou alargamento – sinais na pele que mudam de tamanho com o tempo têm mais chances de serem melanomas.
Pessoa, que aparenta ser um dentista, consultando a boca de um paciente deitado em maca hospitalar - Metropoles

O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapiaPexels

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para cada ano do triénio 2020/2022 serão registrados cerca de 625 mil casos da doença no Brasil. Fora o câncer de pele, os tipos mais comuns que acometem os brasileiros são próstata, mama, colo do útero, pulmão, estômago, cavidade oral e tireoide

Pessoa sendo examinada com suspeita de câncer de pele - Metrópoles

Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapiamiriam-doerr/istock

Não-melanoma

Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida na pele que não cicatriza e continua a crescer.

O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas.

Esse tipo de câncer geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares. Os não-melanomas são aproximadamente 75% dos casos de câncer de pele e têm as seguintes características:

  • Aparência lisa e brilhante, como se fosse feita de cera;
  • Semelhante a uma verruga;
  • Às vezes sangra;
  • Desenvolve uma crosta;
  • Nunca cicatriza;
  • Causa coceira;
  • É achatado e avermelhado;
  • Transforma-se em uma úlcera dolorosa

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificada a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento.

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