Lula se irrita com Capelli e busca uma “boquinha de descarte” para tirá-lo de cena após a crise na ABDI

Nos bastidores de Brasília, a temperatura política esquentou: Lula estaria profundamente irritado com o desgaste acumulado por Ricardo Capelli à frente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Depois de sucessivos tropeços que repercutiram negativamente até dentro do próprio PT, o presidente já trabalha em silêncio para encontrar um novo destino ao aliado — de preferência, longe do centro das polêmicas.

Segundo avaliações internas do partido, Capelli transformou a ABDI em um foco de ruído político. Exposições desnecessárias, erros públicos e insatisfação interna teriam desencadeado uma crise de confiança. O incômodo cresceu tanto que até setores historicamente alinhados ao auxiliar passaram a defender um “plano B” antes que novos constrangimentos atinjam diretamente o governo.

É nesse contexto que ressurge, com força, uma proposta que andava fora do radar: a criação de uma nova estrutura federal dedicada ao combate ao crime organizado. Para aliados ideológicos do PT, seria a oportunidade perfeita de reorganizar a área de segurança pública e, ao mesmo tempo, estacionar Capelli em um cargo mais controlado e com menor exposição.

A ideia em debate prevê duas alternativas:

  • Recriar um Ministério da Segurança Pública, nos moldes do governo anterior; ou
  • Criar uma secretaria federal subordinada ao Ministério da Justiça, com foco exclusivo em facções criminosas.

Nos corredores do Planalto, comenta-se que a jogada tem duplo objetivo: atender à ala que cobra respostas mais duras na segurança e, paralelamente, “acomodar” Capelli em um espaço onde suas ações sejam mais monitoradas. O nome dele ainda circula como possível ocupante, mas o movimento interno mostra que o entusiasmo já não é o mesmo — há receio real de repetir desgastes recentes.

Enquanto isso, Lula tenta equilibrar delicadamente a equação:
🟥 não expor ainda mais o governo,
🟥 não escantear publicamente um aliado histórico,
🟥 e não permitir que Capelli produza novos ruídos que respinguem no Planalto.

A mensagem que corre entre petistas experientes é clara: a confiança em Capelli derreteu, e o governo procura um modo discreto — mas urgente — de tirá-lo do centro das atenções antes que outra crise estoure.

O que se vê agora é uma operação típica de Brasília: reorganiza-se a estrutura, cria-se um novo órgão e, no meio de tudo isso, tenta-se encontrar um lugar onde Capelli não cause danos… nem a si próprio, nem ao governo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Mecânica Marquinhos
Villa Florença
Clínica de motorista Avante
Fagner Empreendimentos
Vive La Fete Festas

Minas Gerais

Dicas da semana

Linhas de ônibus na sua cidade

Associação Brasileira de Portais de Notícias