Há dois anos, um pastor evangélico foi a uma manifestação abortista para distribuir folhetos conscientizando sobre o valor da vida e leu trechos da Bíblia Sagrada. Na ocasião, a Polícia o prendeu por se recusar a deixar o local. Agora, ele venceu o processo e será indenizado.
Com apoio da entidade de defesa da liberdade de expressão First Liberty, o pastor Matthew Meinecke venceu uma importante batalha na Justiça contra a cidade de Seattle, garantindo o fim dos processos por suas prisões injustas em 2022.
Todo o imbróglio começou durante um protesto abortista em Seattle, no estado de Washington (EUA), quando o pastor Meinecke distribuiu folhetos evangelísticos e leu as Escrituras. A Polícia tentou tirá-lo do local, mas com sua recusa, acabou prendendo-o.
Dois dias depois, o pastor foi distribuir mais folhetos durante a parada gay de Seattle, onde foi hostilizado e ameaçado. Novamente, a Polícia o prendeu por se recusar a sair do parque público.
Com o processo aberto, o 9º Tribunal de Apelações dos EUA se posicionou a favor do pastor, afirmando que a cidade havia agido de maneira inconstitucional ao restringir a pregação do pastor, pois a ação da Polícia representou “um dano irreparável” ao impedi-lo de exercer um direito.
Agora, com o processo avançando, um acordo foi firmado com a prefeitura da cidade, em que seu direito de pregação foi reconhecido. A prefeitura se comprometeu a não incomodar o pastor quando ele decidir pregar em público, além de indeniza-lo e cobrir os honorários da First Liberty.
Nate Kellum, conselheiro da First Liberty, comentou o resultado do processo: “O governo nunca deve silenciar o discurso de um cidadão só porque o público não gosta do que está ouvindo. O pastor Meinecke está emocionado por deixar esse caso para trás e voltar a compartilhar o Evangelho nas ruas de Seattle”, resumiu, de acordo com o The Christian Post.