Mesmo após atritos, Nikolas defende Malafaia incluído em inquérito da PF

Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se manifestou nesta semana em defesa do pastor Silas Malafaia, após o líder religioso ser incluído em um inquérito da Polícia Federal (PF). A investigação apura a suposta tentativa de obstrução de Justiça do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nas redes sociais, Nikolas publicou um vídeo no qual iniciou pedindo para que seus seguidores “focassem na mensagem, não no mensageiro”. Em seguida, reforçou a importância da liberdade de expressão e criticou a inclusão de Malafaia na investigação.

“O Silas não é deputado, não é senador. Ele é um pastor. Daqui a pouco, não vai sobrar nenhuma voz aqui no nosso país. Esse é o caminho da democracia? Eu não acredito que esse seja um caminho democrático que a gente está seguindo”, afirmou o parlamentar.

Histórico de divergências

Apesar da defesa pública, Nikolas e Malafaia já protagonizaram embates no passado. Durante as eleições municipais de 2024 em São Paulo, o deputado criticou em vídeo o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), então candidato à reeleição, dizendo que ele “pertencia ao sistema” — ao contrário de seu adversário Pablo Marçal.

Na ocasião, Malafaia rebateu a fala, sem citar Nikolas nominalmente, e declarou que, “por consideração a Bolsonaro”, o parlamentar deveria “ter ficado de boca fechada”. Tanto o pastor quanto o ex-presidente apoiaram a candidatura de Nunes.

Inquérito no STF

A inclusão de Malafaia no inquérito ocorreu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O caso envolve a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, onde ele teria buscado influenciar o andamento do processo sobre a suposta trama golpista no Brasil.

Crítico frequente das decisões da Corte, Malafaia tem se destacado como um dos principais defensores de Jair Bolsonaro e de aliados investigados ou presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. No início deste mês, o pastor liderou manifestações em apoio ao ex-presidente.

Fonte: Com informação da redação do Site FÉ e do Site Metropoles.

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