“Não haverá imposição ou chantagem na escolha do substituto de Jair”, diz Eduardo Bolsonaro

Filho exilado do ex-presidente “mandou” recado aos aliados que têm pressa na escolha por substituto de Bolsonaro para as eleições 2026; Eduardo deixa claro que esse assunto será tratado em família

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta terça-feira (26/8), que a escolha do substituto do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para as eleições 2026, não será feita “pela força nem com base em chantagem”.

A declaração de Eduardo foi publicada nas redes sociais um dia após o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmar que Jair deve decidir o nome do seu substituto só após o julgamento que enfrentará no Supremo Tribunal Federal (STF). Eduardo Bolsonaro deixou claro, ainda, que a escolha de um provável substituto do pai será discutida e acordada em família.

Reprodução: YouTube

Reprodução: YouTube/Eduardo Bolsonaro

“Se houver necessidade de substituir Jair Bolsonaro, isso não será feito pela força nem com base em chantagem. Acho que já deixei claro que não me submeto a chantagens. Qualquer decisão política será tomada por nós. Não adianta vir com o papo de ‘única salvação’, porque não iremos nos submeter. Não há ganho estratégico em fazer esse anúncio agora, a poucos dias do seu injusto julgamento”, escreveu o deputado no X.

O deputado federal, que está exilado nos Estados Unidos, questionou a pressa que os aliados de Jair Bolsonaro estariam demonstrando em eleger um substituto para as eleições do ano que vem.

“Só há uma resposta lógica: o julgamento é a faca no pescoço de Jair Bolsonaro, é o ‘meio de pressão eficaz’ para forçar Bolsonaro a tomar uma decisão da qual não possa mais voltar atrás”, afirmou. Ele termina o texto com um aviso: “para depois não virem com a ladainha de que eu estou desunindo a direita ou sendo radical. Na base da chantagem vocês não irão levar nada”, finalizou.

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo dos atos golpistas vai começar na próxima semana, no dia 2 de setembro, na Primeira Turma do Supremo. A data foi confirmada pelo presidente do Colegiado, ministro Cristiano Zanin, em 15 de agosto, após o relator da ação contra Bolsonaro, ministro Alexandre de Moraes, solicitar data para o início do julgamento, que será realizado de forma presencial na Corte.

Jair Bolsonaro foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser o grande articulador da suposta tentativa de golpe de Estado, que teria sido colocada em prática entre outubro de 2022 e os atos de 8 de janeiro de 2023, no País. O procurador-geral, Paulo Gonet, pede pena de 43 anos de prisão ao ex-presidente.

Fonte: Portal Leo Dias

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