Entre lágrimas, Erika Kirk concede perdão ao assassino do marido

Reprodução Youtube

Um serviço memorial de uma hora em homenagem à vida de Charlie Kirk foi realizado no State Farm Stadium, em Glendale, Arizona, no domingo. Segundo os organizadores, o encontro reuniu dezenas de milhares de pessoas no local e foi assistido por milhões em todo o mundo. Entre os que prestaram homenagens estiveram o presidente Donald Trump, membros de seu gabinete, funcionários da Turning Point USA e da TPUSA Faith, o pastor de Kirk, influenciadores da mídia conservadora e artistas cristãos.

Durante seu discurso, Erika Kirk declarou publicamente perdão ao homem identificado como Tyler Robinson, autor dos disparos que atingiram o fundador da TPUSA, de 31 anos, em 10 de setembro, na Utah Valley University, durante uma sessão de perguntas e respostas da “America Comeback Tour”. Ao citar as palavras de Jesus na cruz — “na cruz, nosso Salvador disse: ‘Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem’” —, Erika afirmou: “Eu o perdoo”, recebendo aplausos da plateia. Em seguida, acrescentou: “Eu o perdoo porque foi o que Cristo fez, e é o que Charlie faria. A resposta para o ódio não é ódio. A resposta que conhecemos do Evangelho é amor, é sempre amor. Amor pelos nossos inimigos e amor por aqueles que nos perseguem.”

Erika relatou ainda que a própria caminhada de fé do casal havia sido reafirmada dois anos atrás, quando Charlie falou sobre “sua submissão à vontade de Deus” no AmericaFest da TPUSA, mencionando Isaías 6:8 — resumido por ela como: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me”. Nos bastidores, contou que alertou o marido: “Deus vai aceitar isso”. Em sua avaliação, “ele fez isso com Charlie”, ao afirmar que “onze dias atrás, Deus aceitou a entrega total do meu marido e o chamou para o Seu lado”. Erika disse ter encontrado conforto nas palavras do Pai Nosso: “Seja feita a Tua vontade”.

Ao recordar a visita ao hospital, Erika afirmou ter visto “em seus lábios o mais leve sorriso”, descrevendo a cena como “uma grande misericórdia de Deus nesta tragédia” e relatando que foi informada de que “Charlie não sofreu”. Ela destacou sinais que, em sua leitura, apontam para “a misericórdia e o amor de Deus” no período de 11 dias desde o assassinato: “Não vimos violência, não vimos tumultos, não vimos revolução. Em vez disso, vimos o que meu marido sempre orou para ver neste país: vimos um reavivamento.” Segundo Erika, “na semana passada, vimos pessoas abrindo a Bíblia pela primeira vez em uma década; vimos pessoas orando pela primeira vez desde a infância; vimos pessoas indo a um culto pela primeira vez na vida”.

Erika também afirmou que “a maior causa na vida de Charlie era tentar reavivar a família americana”. Disse que, ao falar com jovens, ele enfatizava “a visão de Deus para o casamento” e como vivê-la “enriqueceu a nossa” vida. Ao se dirigir aos homens, elogiou a compreensão de Charlie sobre “o papel de Deus para um marido cristão” — “um homem que lidera para que eles possam servir” — e lançou um chamado: que “todos os homens” assumam o desafio de “abraçar a verdadeira masculinidade” e “serem os líderes espirituais de seu lar”. Ela lembrou que maridos e esposas são “uma só carne, trabalhando juntos para a glória de Deus”.

Por fim, Erika dirigiu-se às mulheres: “O amor dele por mim me impulsionou a ser uma esposa melhor. Todos os dias, ele me honrava, e eu orava para ser a esposa que Deus precisava que eu fosse para o meu marido. Mulheres, tenho um desafio para vocês também. Sejam virtuosas. Nossa força está no desígnio de Deus para o nosso papel. Nós somos as guardiãs. Nós somos as encorajadoras”.

Fonte: Portal goodprime

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