Irmã Ereni Miranda (Foto: Reprodução/YouTube)
Uma reunião da liderança da Igreja Deus é Amor foi organizada na última quinta-feira (21), com o objetivo de decidir a respeito de questões doutrinárias.
A denominação decidiu que homens e mulheres terão que cumprir algumas regras que já estão em vigor, mas que estão sendo desprezados por alguns membros.
Dentre os dogmas está a proibição do corte de cabelo para as mulheres e o uso de maquiagem nas sobrancelhas. Já para os homens, está proibido o uso de barba longa.
Ereni Miranda, presidente da igreja e esposa de David Miranda, fundador da IPDA, foi a responsável por fazer o anúncio aos membros da denominação.
“Calça comprida é roupa para homem”, afirmou a presidente. Muitas mulheres são bonitas porque estão com dois dedos de maquiagem no rosto. Daí não tem rugas, não tem espinha, não tem manchas na pele, não tem nada, pois os rostos estão sempre cobertos por aquela argamassa,” disse ela.
Com relação ao uso de barba longa dos homens, Ereni disse que isso está sendo inspirado na moda de artistas atuais, principalmente dos sertanejos.
“Eles (sertanejos) não servem a Deus. Eles não têm nada de bom para ensinar a nossa juventude”, explicou.
De acordo com a presidente, se os homens deixarem de usar barba longa, eles estariam fazendo “uma renúncia que fazemos por amor às almas daqueles que têm a fé fraquinha”, destacou ela.
A igreja foi flexível com aqueles que possuem algum tipo de alergia aos aparelhos de barbear, mas frisaram que os pelos devem crescer com moderação.
Pregação nas igrejas
A liderança da Igreja Deus é amor, decidiu também que pastores da denominação não devem pregar em outras igrejas, e líderes de outras denominações também não podem ser chamados para pregar na IPDA, mesmo que seja para fazer palestras.
“Se alguém for [pregar em outra igreja] é rebelde e desobediente. Não está seguindo a Palavra de Deus, que diz ‘mais vale obedecer do que sacrificar’. E também não vamos receber pastores de outros ministérios na nossa igreja, nem para palestras”, disse a presidente.
Ao final, mais medidas foram condenadas, como o uso de calça pelas mulheres, por exemplo. Apenas as mulheres que trabalham em hospitais e fazem atividades físicas podem usar calça, mas não muito apertada.