Jeremy Renner, descreve em seu novo livro “My Next Breath”, o momento em que “morreu” ao ser esmagado por um limpa-neve e a “paz estimulante” que sentiu
Por Victor Rodrigues
O ator de “Vingadores” Jeremy Renner, conhecido mundialmente por interpretar o Gavião Arqueiro, abriu o coração sobre o terrível acidente com um limpa-neve em janeiro de 2023, que o deixou com mais de 30 ossos quebrados. Em seu novo livro de memórias, “My Next Breath”, e em entrevistas, Renner, de 54 anos, compartilhou o que acredita ter sido um instante de morte e a surpreendente sensação de paz que o invadiu naqueles segundos.
“Enquanto eu estava deitado no gelo, minha frequência cardíaca diminuiu e, ali mesmo, naquele dia de Ano Novo… foi aí que eu morri”, escreveu Renner, lembrando os cerca de 30 minutos em que lutou para respirar após ser esmagado pela máquina de 6 toneladas ao tentar salvar seu sobrinho em sua propriedade em Nevada.
O astro da Marvel detalhou sua experiência de quase morte. “Eu conseguia ver o meu tempo de vida. Eu conseguia ver tudo de uma vez”, revelou, mencionando que seus batimentos cardíacos chegaram a cair para 18 por minuto. Ele descreveu um estado atemporal, permeado por “uma paz estimulante” e “uma energia constantemente conectada, bela e fantástica”. A lembrança é de um espaço sem forma, tempo ou lugar, preenchido por uma “visão elétrica e bidirecional feita de fios daquela energia inconcebível”.
Renner relatou ter sentido uma força que o impedia de “deixar ir”, o que o trouxe de volta ao seu corpo. Nos últimos meses, o ator tem falado abertamente sobre o acidente. “Não sou assombrado pelo incidente… Mas me lembro da minha nova realidade, e ela é maravilhosamente positiva. Eu não morri”, afirmou à revista People.
Experiências de quase morte (EQMs) são relatadas por cerca de 17% das pessoas que chegam perto da morte. Líderes cristãos, como o pastor John Burke, da Gateway Church, reconhecem o potencial poderoso e real dessas experiências, mas aconselham os fiéis a avaliá-las à luz das Escrituras.
Deus da Bíblia
Burke, que estudou diversas EQMs, observou uma semelhança notável: pessoas de diferentes origens religiosas encontram o “Deus da Bíblia” nessas experiências, o que ele considera uma “nova apologética global” para a existência de Deus e da vida após a morte. No entanto, ele esclarece que vivenciar uma EQM não implica necessariamente uma “entrada na eternidade”, mas sim um encontro com “algo intermediário”.
*Com informações de The Christian Post.