domingo, dezembro 22

Vanderlan participa da reunião de diretoria da FIESP que tratou de temas econômicos de interesse da indústria

Presidente de uma das Comissões mais importantes do Poder Legislativo, Vanderlan tem participado dos principais debates sobre os rumos econômicos do País

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), participou, nesta segunda-feira (8), da reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O encontro ocorreu na sede da Instituição, em São Paulo, e contou com a presença do presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Davi Alcolumbre (UB/AP) e o segundo secretário da mesa diretora, senador Weverton Rocha (PDT/MA).

A agenda legislativa e as recentes aprovações realizadas no Senado Federal foram pontos abordados durante o encontro. “Na Comissão de Assuntos Econômicos e no Senado Federal temos tratado de pautas importantes para a economia do País. Nesse primeiro trimestre aprovamos matérias que impulsionam o desenvolvimento do País e, daqui pra frente, nos debruçaremos em pautas prioritárias como o novo marco das garantias, novo regime fiscal e a Reforma Tributária. Tudo isso são pautas de interesse da Fiesp e de todo o setor produtivo do País”, comentou Vanderlan.

O presidente da FIESP, Josué Gomes, destacou a importância da reforma tributária e a necessidade de melhorar o sistema com a desoneração do setor produtivo para o crescimento do País. Ele defendeu um dos pontos mais polêmicos da reforma, que trata da tributação no consumo. “É fundamental para o Brasil ter um regime tributário do imposto sobre o consumo, que é usado em 170 países do mundo. Ou seja, no tornarmos um pouco mais ‘normais’, passarmos a ter um sistema tributário que, de fato, vai desonerar as cadeias de produção”, argumentou.

Outro ponto debatido durante a reunião foi a manutenção da taxa básica de juros em 13,75%. O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve o valor da Selic pela 6ª reunião seguida, sendo que a taxa persiste desde agosto de 2022. A Taxa Selic é motivo de discórdia entre o presidente Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “O Brasil precisa romper esse ciclo, sob pena de continuarmos empobrecendo”, opinou o presidente da FIESP.

Vanderlan salientou que a taxa Selic foi tema de recente Audiência Pública com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na Comissão de Assuntos Econômicos. O senador explicou que Campos Neto apresentou dados técnicos que fundamentaram a manutenção da taxa de juros, mas disse acreditar que há ambiente favorável para que seja iniciada discussão mais intensa acerca de um provável processo de redução da taxa.

“Na CAE, tivemos a oportunidade de debater esse assunto tão importante para o país. Precisamos lembrar que o Banco Central possui autonomia e não independência, pois a meta de inflação a ser perseguida pela autoridade monetária é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional”, relembrou Vanderlan.

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