A dor de garganta é normalmente associada a condições como gripes e resfriados. Apesar de ser um sintoma comum e, geralmente, passageiro, traz consigo desconforto devido a sintomas como irritação, coceira, rouquidão e dificuldade de engolir. Para lidar com esses incômodos, é natural buscar por remédios para dor de garganta.
No entanto, antes de comprar algum remédio, é fundamental entender a verdadeira causa do sintoma para garantir a eficácia do tratamento e se livrar da dor de garganta de uma vez por todas. Para um diagnóstico, o indicado é realizar uma consulta médica, verificando se a dor é resultado de uma infecção viral, bacteriana ou de outra origem.
Mas, afinal, quais os melhores remédios para aliviar a dor de garganta?
Analgésicos
Analgésicos são os medicamentos mais indicados para o tratamento da dor de garganta. De acordo com a otorrinolaringologista Cláudia Eckley, podem ser comprados sem prescrição médica e devem ser usados da forma indicada na bula por, no máximo, 72 horas. Se não houver melhora neste prazo, o recomendado é procurar um médico.
“Temos várias classes de medicamentos analgésicos, que têm diferentes níveis de intensidade no controle da dor. A medicação deve ser feita com cuidado, porque muitas vezes nós estamos ‘disfarçando’ um sintoma, que pode ser prenúncio de algo mais grave”, explicou.
Dentre os analgésicos mais comuns para dor de garganta estão:
Anti-inflamatórios
Os anti-inflamatórios também são excelentes para a dor de garganta. No entanto, diferente dos analgésicos, precisam de receita médica. “Sempre que prescritos, os anti-inflamatórios devem ser usados durante um período restrito e curto, porque têm efeitos colaterais sistêmicos, que podem causar danos secundários. Logo, é importante não fazer automedicação”, enfatizou Cláudia Eckley.
Dentre os anti-inflamatórios mais comuns para dor de garganta, estão:
Antibióticos
Este tipo de medicamento deve ser receitado pelo médico quando há uma infecção por bactérias confirmada e sintomas intensos. Segundo Cláudia, nem sempre são necessários.
“Nem toda infecção bacteriana precisa de antibiótico, pois muitas vezes o próprio corpo consegue recuperar. Então, este remédio é usado somente quando a infecção está muito intensa ou quando há uma complicação, e isso deve ser determinado pelo médico”.
A especialista ainda destacou que, para que haja êxito no processo de cura, é preciso seguir à risca o número de dias indicados pelo médico, já que, se o uso do antibiótico for interrompido precocemente, pode ocorrer uma seleção de germes e a piora da infecção original.
Fonte: minhavida.com