sábado, dezembro 21

Rede de ensino terá R$ 61,4 milhões em 2023 para reforçar merenda escolar

A Secretaria de Educação diz que os recursos serão importantes para garantir refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Todos os dias o Governo do Distrito Federal (GDF) serve 578 mil refeições aos estudantes da rede pública de ensino. A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e terá um incremento no orçamento, que permitirá uma maior variedade do cardápio e enriquecimento nutricional.

Recentemente, o DF teve 50,4% de reajuste no valor pago pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que cuida da merenda escolar. Com o aumento do repasse, a rede pública de ensino receberá R$ 61,4 milhões em 2023 para melhorar a oferta da merenda dos alunos.

Na prática, isso significa uma variedade maior do cardápio e um enriquecimento em valores nutricionais. O GDF passa a receber esse valor de imediato, o que permitirá aumentar a oferta de proteínas servidas aos estudantes, adquirir novos insumos e até testar a aceitação de outros entre os alunos.

“A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”“Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

“Recebemos com muita alegria o anúncio do aumento do repasse para a merenda escolar. Um estudante precisa estar bem-alimentado para conseguir aprender os conteúdos, participar das dinâmicas da escola e da socialização com os colegas. A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

No Brasil, o orçamento destinado diretamente ao Pnae vai saltar de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023. No DF, o aumento supera os 50%, enquanto em outras unidades da Federação ficou na ordem de 36%.

“Quando se aumenta o valor per capita para aquisição de alimentação escolar, estamos protegendo a criança, melhorando a questão pedagógica e combatendo a insegurança alimentar. Muitas crianças fazem cinco refeições na escola e vão comer de novo no dia seguinte, quando chegam para a aula. Então, nós vamos reforçar esse trabalho de ter refeições com alto teor de proteína, de ferro e outros ingredientes”, detalha o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Félix.

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