Banco de Brasília l Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
O Banco de Brasília (BRB) encerrou o ano de 2024 com um lucro líquido recorrente recorde de R$ 282 milhões, resultado 40,9% superior ao registrado em 2023. Os dados fazem parte do balanço financeiro divulgado pela instituição na noite desta quarta-feira, 9.
A margem financeira atingiu R$ 3,1 bilhões, com alta de 15% em relação ao ano anterior. Segundo o BRB, o crescimento veio acompanhado de controle nas despesas administrativas, que avançaram 5,2% – número próximo à inflação do período, de 4,8%.
O presidente do banco, Paulo Henrique Costa, em entrevista ao Metrópoles, comemorou o desempenho e destacou a consolidação da instituição no mercado. “O BRB deu andamento à estratégia de se consolidar como banco moderno, completo e inovador, focado em ser o banco de principal relacionamento de clientes”, afirmou. De acordo com ele, a instituição atingiu a marca histórica de 9 milhões de clientes, com presença em 97% do território nacional, atendidos por um Super App e por uma rede de mais de mil pontos físicos de atendimento.
O patrimônio líquido do BRB chegou a R$ 3,7 bilhões, alta de 43,5% em comparação a 2023. Já o retorno sobre o patrimônio (ROE) foi de 14,8%, o maior dos últimos dois anos.
A expansão da carteira de crédito foi um dos principais motores do lucro em 2024. O total emprestado cresceu 20,2% no ano, chegando a R$ 43,1 bilhões. Desse montante, R$ 4,7 bilhões correspondem à carteira comprada do Banco Master entre agosto e dezembro. A operação culminou com o anúncio, em 28 de março, da aquisição de 58% do Master pelo BRB.
O crédito imobiliário teve destaque no portfólio, com crescimento de 29,7% e saldo de R$ 12 bilhões. Já o crédito rural aumentou 38,9%, atingindo R$ 2 bilhões. “Consolidamos a liderança no crédito imobiliário no Distrito Federal, com 54% de participação de mercado e R$ 4,8 bilhões em novos financiamentos”, ressaltou Costa.
As captações totais do banco alcançaram R$ 54,4 bilhões em 2024, uma elevação de 23,8% em 12 meses. As emissões de LCI e LCA somaram R$ 10,2 bilhões, com crescimento de 32,3%. Segundo o BRB, o custo médio de captação via CDBs foi de 91% do CDI, o que demonstra eficiência na gestão dos recursos. (Cilas Gontijo).
Fonte: entorno.jornalopcao