domingo, junho 1

Pode isso Chefe?

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BENIGNA CABRALA profissional, nascida em Brasília, DF, acumula 15 anos de experiência em Recursos Humanos, com graduação na área. Com passagens marcantes como Assessora Parlamentar por 12 anos na capital do Brasil, foi também proprietária e gerente de uma empresa de eventos por quase uma década. Atuou como Supervisora em uma empresa de Telemarketing vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego por 2 anos. Além disso, exerceu funções de Coordenação de Departamento Pessoal/RH e Gerência em uma empresa de mobilidade urbana no Aeroporto Internacional de Brasília por cerca de 2 anos.Destaca-se como escritora, palestrante, ministrante e colunista na área de RH.A autora compartilha suas vivências e vasta experiência, oferecendo um breve guia aos líderes. Seu objetivo é evitar imposições ilegais aos subordinados, prevenindo a criação de ambientes tóxicos e potenciais processos trabalhistas.

“Posso descontar o salário de funcionários que faltarem durante o Carnaval?”
Benigna Cabral

“Posso descontar o salário de funcionários que faltarem durante o Carnaval?”

Olá chefe, Sai ano e entra ano, para quem trabalha no setor de Recursos Humanos, Departamento Pessoal ou exerce algum cargo de liderança em alguma empresa/instituição sob o regime celetista, sempre são indagados por seus empregados sobre o feriado de carnaval. É feriado? Posso “emendar”? A lei garante que só posso voltar a trabalhar na quarta-feira?! São algumas das indagações feitas por esses colaboradores. A pergunta é: posso descontar o salário do funcionário que faltou durante o período de carnaval? Primeiramente, vamos entender que o carnaval não é considerado feriado nacional. No entanto, há liberdade para que os governantes estaduais e municipais possam considerar a data, como feriado local, como nos casos, por exemplo, de Rondônia e do Rio de Janeiro. Para que isso ocorr...
“Minha equipe não demonstra interesse nas confraternizações da empresa. Posso tornar a participação obrigatória?”
Benigna Cabral

“Minha equipe não demonstra interesse nas confraternizações da empresa. Posso tornar a participação obrigatória?”

Olá chefe,Confraternizações já fazem parte do calendário de muitas organizações e geralmente se intensificam no final do ano. Muito comuns em vários setores trabalhistas, esses eventos são ansiosamente esperados por alguns, mas nem tão bem quistos por outros, que não fazem questão de participar como seus colegas de trabalho. A questão é: o empregador pode obrigar seus funcionários a participarem da chamada 'confraternização da firma'? Pode isso, chefe?! E a resposta é: DEPENDE. Se a festa ocorrer durante o expediente, ou seja, no horário de trabalho, o funcionário deve participar. Caso não compareça, poderá ser considerado falta sem justificativa, a menos que apresente algum atestado ou declaração que comprove sua impossibilidade de estar presente no referido dia, sendo consider...
“Sou supervisora em uma empresa com clima organizacional desafiador. Apesar das campanhas motivacionais, alguns colaboradores resistem a participar. Posso tornar a participação obrigatória?”
Benigna Cabral

“Sou supervisora em uma empresa com clima organizacional desafiador. Apesar das campanhas motivacionais, alguns colaboradores resistem a participar. Posso tornar a participação obrigatória?”

Olá chefe,Clima organizacional, tão discutido em gestão de pessoas. O que é e por que é tão importante entendê-lo dentro das organizações? Clima organizacional refere-se à percepção dos colaboradores em relação ao ambiente de trabalho. A realização de uma pesquisa de clima organizacional é uma ferramenta valiosa para auxiliar nesse entendimento. A pesquisa de clima organizacional é fundamental nas organizações por diversos motivos, incluindo a avaliação do ambiente de trabalho, a identificação de problemas antes que se agravem, o engajamento dos colaboradores, a retenção de talentos, o desenvolvimento da liderança, a promoção da melhoria contínua, o impacto positivo na produtividade e a facilitação da gestão de mudanças. Essa ferramenta estratégica contribui para criar um am...
“Na minha função de supervisor, tenho notado que a direção da empresa frequentemente adota uma abordagem de feedback com um tom elevado e o uso de linguagem pejorativa. Fico em dúvida sobre a adequação dessa prática e gostaria de obter orientações a respeito.Pode isso, chefe?”
Benigna Cabral

“Na minha função de supervisor, tenho notado que a direção da empresa frequentemente adota uma abordagem de feedback com um tom elevado e o uso de linguagem pejorativa. Fico em dúvida sobre a adequação dessa prática e gostaria de obter orientações a respeito.Pode isso, chefe?”

Olá chefe, Vamos lá, primeiramente, vamos entender o que significa o chamadofeedback. Feedback é uma opinião do líder ou seu superior hierárquico, queé dada sobre o desempenho para melhoria contínua e desenvolvimentoprofissional de um determinado liderado. Eles podem ser construtivos, positivos, negativos, ofensivos, dentre outros,e sua aplicação é extremamente importante para aprimorar o que deve serdesenvolvido e manter o comportamento que precisa ser mantido. O feedback deve ser aplicado imediatamente quando observado o fatoexaminado, para que assim o episódio esteja "fresco" na memória doreceptor (quem vai receber o feedback) e ele possa aplicá-lo emcomportamentos posteriores. O feedback pode ser decisivo para apermanência ou até mesmo a promoção do seu empregado. O feedb...
No inverno, meus empregados querem usar seus casacos de frio, tampando a logomarca da empresa no uniforme. Quero obrigá-los a não usarem. Pode isso?
Benigna Cabral

No inverno, meus empregados querem usar seus casacos de frio, tampando a logomarca da empresa no uniforme. Quero obrigá-los a não usarem. Pode isso?

Olá chefe, Infelizmente, ainda existem empresas que não investem em treinamentos para seus futuros líderes e gestores. Por esse motivo, o que ainda podemos observar, inclusive em minha experiência na área de Treinamento e Desenvolvimento, são dirigentes completamente despreparados e inaptos para lidar com as atividades do dia a dia, incorrendo em práticas abusivas em relação aos seus liderados.As regras internas de vestimenta da empresa jamais podem exceder ou alterar o que a legislação e os acordos trabalhistas já estabelecem como garantias aos seus trabalhadores celetistas. Mesmo em casos de discordância entre a legislação e as convenções, deverá prevalecer o que mais beneficiar o empregado. Com a chegada do inverno, é comum e natural que os colaboradores usem vestimentas de frio...
“Se o meu empregado chegar atrasado posso mandá-lo de volta para casa?”
Benigna Cabral

“Se o meu empregado chegar atrasado posso mandá-lo de volta para casa?”

Olá chefe,Primeiramente, vamos analisar, à luz da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), qual é o limite de tolerância para o atraso do empregado celetista:Art. 58 “§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)”. Sendo assim, observamos que, segundo a ótica da lei, o colaborador pode ter um limite de tolerância de 10 minutos, tanto para mais como para menos. Isso não será computado como jornada extraordinária, seja para descontar ou para contabilizar esse limite. No caso de a prática de atraso por parte do empregado ser recorrente, o empregador...
Benigna Cabral

QUEM SOU EU? BIOGRAFIA BENIGNA CABRAL

A profissional, nascida em Brasília, DF, acumula 15 anos de experiência em Recursos Humanos, com graduação na área. Com passagens marcantes como Assessora Parlamentar por 12 anos na capital do Brasil, foi também proprietária e gerente de uma empresa de eventos por quase uma década. Atuou como Supervisora em uma empresa de Telemarketing vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego por 2 anos. Além disso, exerceu funções de Coordenação de Departamento Pessoal/RH e Gerência em uma empresa de mobilidade urbana no Aeroporto Internacional de Brasília por cerca de 2 anos. Destaca-se como escritora, palestrante, ministrante e colunista na área de RH.A autora compartilha suas vivências e vasta experiência, oferecendo um breve guia aos líderes. Seu objetivo é evitar imposições ilegais aos ...